Wednesday, November 03, 2021

CREF/Confef

Em 27.08.21, ocorreu uma live em que eu participei como convidado. 

A primeira questão que o roteiro propôs foi discorrer, durante dez minutos sobre mim mesmo. Minha inserção, trajetória, e formação na Capoeira.



A segunda questão foi sobre o que seria a capoeira no meu entendimento.

Minha intenção era responder que eu vejo a capoeira como arte popular riquíssima. Ela se manifesta de muitas maneiras, muitas formas e conteúdos. Eu arriscaria dizer, muitos significantes sugerindo muitos significados.

Significantes são as apresentações concretas, que podem ser vistas, digamos, a olho nu. Os significados são as atribuições, os sentidos que cada um e cada uma dá àquelas manifestações. 

Na minha vida pessoal a capoeira se mistura ao ar que eu respiro. Está presente como background de todas as minhas atividades, hora mais conscientemente, hora menos, mas sempre presente.  

Nas minhas relações diárias tenho presente,  quase que como instinto, que a qualquer momento pode surgir uma negativa-rolê, uma rasteira ou a explosão de um martelo ou rabo de arraia.  Tudo pode acontecer, para mim o mundo é campo de mandinga.

Arriscando-me a empobrecer o assunto, darei exemplos:  foi a prática da capoeira que me deu forças para abandonar o hábito de fumar e adotar o hábito de me mexer mais. Nela passei a sentir prazer em me exercitar, me expor,  cantar em público,  contar minhas histórias. .





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